Os cuidados físicos estimulam a saúde

(Carlos Casaes e Carla Maria)

 


Uma extrema verdade a que nem todas as pessoas elegem como opção de vida: a pratica permanente de exercícios físicos. Na década de 1960, o Dr. KENNETH COOPER (um médico norte-americano) instituiu um método dessa prática de exercícios físicos que ficou mundialmente notabilizado como, simplesmente, COOPER. Com essa denominação, entenda-se que era uma corrida de apenas 12 minutos, destinada a medir o consumo máximo de oxigênio pelo corpo humano. Limite aquele que deveria ser de, no máximo, V02.


O objetivo desse exercício seria de estabelecer os parâmetros permanentes de condicionamento. Com a grande promoção natural que decorreu logo a seguir, em todo o mundo, a aceitação e a prática procrastinaram muito além, gerando, mesmo, um novo conceito de “saúde pelo esporte”. No entanto, o seu criador afirmava de que simplesmente e apenas o exercício físico não seria suficiente para assegurar um bom nível de saúde.

O acaso gerou a criação do método “COOPER”

Ocorreu que aquele profissional gerou o famoso método depois de realizar um simples teste, que se destinava a medir a capacidade física de atletas amadores, utilizando-se de integrantes das Forças Armadas norte-americanas. Aquele acontecimento ocorreu no ano de 1960. Diante da forma como, não simplesmente foi aceito, mas desenvolvido particularmente, o Dr. COOPER, em visita ao Brasil, revisou e reformulou aquele conceito da sua revolucionária teoria. Então, também incluiu no contexto dela “uma boa alimentação”, como, da mesma sorte, a abolição da prática habitual do “fumo do cigarro”. Esses, por sinal, como fatores absolutamente determinantes para se assegurar uma boa saúde.

Aquela orientação passou a admitir que tais exercícios deveriam, sim, ultrapassar os 12 minutos os quais, simplesmente, fossem destinados, inicialmente ao teste. Mesmo assim, o Dr. COOPER entendeu de que a sua maior conquista foi a de constatar de que os exercícios físicos são, indiscutivelmente, um excepcional indicativo para se pretender ser portador de uma boa saúde.

Nos dias atuais, a verdade palpável é de que os exercícios físicos constituem a base fundamental para qualquer programa de medicina preventiva. Por consequência do que, pode ser indicada como elemento responsável pela redução de mortes. Até mesmo com a responsabilidade de evitar doenças do coração, além das diabetes, até mesmo do câncer, nas suas tantas manifestações. Fator que, por consequência, também pode fazer prolongar a vida.

Apenas o exercício não é suficiente

No começo dos seus estudos, o Dr. COOPER imaginava de que simplesmente o exercício físico poderia compensar, por exemplo, o excesso de peso corporal, com a nutrição, como também o hábito de fumar. Pensava de que, por exemplo, quem corresse uma maratona estivesse liberado de morrer por um ataque cardíaco. No entanto e na realidade, começou a perceber situações totalmente contrárias àquela sua imaginação. Por conta dessa diversidade, então, teve que rever a sua teoria.

Nos seus novos estudos, percebeu de que somente o exercício físico não seria suficiente para assegurar uma saúde firme. Entendendo, então, de que também uma boa alimentação seria indispensável nesse sentido. E começou a mudar de orientação até quando, no ano de 1982, idealizou o sofisma de que: “24 km por semana, estabeleça um controle de peso e elimine a prática do fumo”. A partir daí, verifica-se que os seus estudos indicam serem os exercícios aeróbicos de longa duração, mas com menor intensidade, conquanto que sejam utilizados o oxigênio e a gordura corporal.

A avaliação do sistema cardiovascular

O que se deve entender mesmo é que o objetivo do Teste de Cooper é promover uma avaliação do sistema cardiovascular, bem assim a capacidade do corpo em utilizar o oxigênio enquanto realiza a atividade. Na realidade, então, trata-se de um teste que tem por destinação a uma avaliação da eficiência do sistema cardiovascular como, da mesma sorte, a capacidade do corpo em utilizar o oxigênio durante a atividade física.


Enquanto isto, veja-se que o JOGGING, por exemplo, é uma corrida mais lenta, como se, em verdade, se estivesse “trotando”. Nos tempos modernos isto é denominado de Cooper. Porque é a expressão com a qual se prefere classificar o tipo de corrida que é praticada por uma maneira mais lenta, ou mais cadenciada, ainda mesmo devagar e com algum conforto. Sem muito esforço, portanto. É o momento, com esse exercício, em que o praticante não se deve extenuar. Utilizando, até, o aforisma de que “devagar se vai ai longe”.

É ideal, mesmo, para aqueles corredores que estão iniciando na prática do exercício. Desde que seja uma velocidade média, em verdade, em torno de 9,7 km/h.

O COOPPER não é o único exercício indicado

Na realidade, não existe apenas o Cooper como única forma de se buscar um bom equilíbrio corporal e de saúde. Ao lado de exercícios aeróbicos, de força global, de condição estrutural bem assim psicomotoras, podem ser identificadas outros modos. Por exemplos. Existem aqueles que são exercícios indicados para idosos, ou programas para iniciantes, que são aquelas atividades objetivadas para a terceira idade, inclusive que são recomendadas pelo Ministério da Saúde.

Entre as diversas modalidades de exercícios desse porte, é possível destacar, por exemplo alguns deles, a saber: musculação, pilates, treinamento funcional, exercícios de postura, esportes de baixo impacto, alongamento, taichichuan, ioga, caminhada, natação, hidroginástica, como também e até a dança.

É de se ter por exemplo de que, quase a metade da população brasileira é praticante de alguma atividade física o bastante para atender à sua necessidade. Por sua vez, é indicação da Organização Mundial da Saúde de que 47% da população brasileira não segue, na realidade, as recomendações no sentido de que se dedique à prática de, pelo menos, 150 minutos semanais com exercícios físicos de intensidade moderada, ou, pelo menos, ainda, 75 minutos de exercícios intensos.

Faixa etária é que indica a intensidade do exercício

Crianças, adultos e idosos, todos, devem observar as alterações que ocorram no metabolismo para estabelecer qual a diversificação do esforço físico. Por via de consequência, é de se observar, pois, que a atividade física deve ser empregada com a observação da faixa etária de quem a pratica. É a razão para que o Ministério da Saúde venha a estabelecer classificação entre as atividades físicas a partir de categorias. Portanto, a saber:

AERÓBICOS: que seja caminhada, corrida, ou pedalada, contribuindo para o aumento da capacidade respiratória.

ESFORÇO GLOBAL E ESTRUTURAL: os que promovem o fortalecimento muscular e articular, a exemplo de: agachamento, elevações, flexões abdominais e saltos.


PSICOMOTORES:
deslocamento, agilidade, flexibilidade e movimentação. São exercícios tidos como coordenativos. Entre os quais distinguem-se: alongamento (que ocorra após qualquer estímulo físico para a promoção da regeneração muscular, bem assim destinado a manter a flexibilidade).

Ministério da Saúde: nas fases de crescimento e desenvolvimento é que se deve praticar a atividade física com perfeita regularidade, o que se destina a evitar a obesidade precoce, como também alguns problemas de saúde, além de aumentar a socialização, ainda a desenvolver melhor a personalidade e, até mesmo, promover a possibilidade de descoberta das aptidões e dos talentos.

O ar livre como base fundamental

É de se observar, da mesma sorte, de que os exercícios aeróbicos ao ar livre, como também as atividades lúdicas e cooperativas – a exemplo dos esportes individuais e coletivos, como a dança – devem ser empregados para estimular a coordenação, o equilíbrio, a força, a agilidade, a velocidade e o ritmo. Para o que devem sem empregados, portanto e pelo menos, 300 minutos semanais com a atividade física.


Para o caso dos adolescentes, devem ser indicados exercícios de resistência, como é o caso da musculação, pois este contribui para o crescimento e para o desenvolvimento final do próprio corpo. Evidentemente, é aconselhável que haja sempre um acompanhamento de um profissional da educação física.

No caso dos adultos, a indicação deve ser em torno dos exercícios de resistência, que ainda são mais importantes para o fortalecimento muscular, o que deve ocorrer, pelo menos, 2 vezes por semana. É o caso, por exemplo, do pilates.



Já para os idosos, a recomendação gira em torno das atividades físicas como as esportivas, as recreativas, e as de lazer. O que são exemplos: alongamento, ginastica, dança, yoga, musculação, tênis, beach

Para se entender bem essas indicações, percebam de que a atividade e o exercício físico devem ser compreendidos como os momentos do dia a dia, a exemplo de “limpeza do banheiro”, “subir escada”, “caminhar com os pets”, e por aí. Já no caso de simples exercícios, notem-se que devam estar catalogadas as ações planejadas e repetidas, tanto para o condicionamento físico quanto para o gasto calórico, bem assim para o fortalecimento corporal. Entenda-se que seja o caso da musculação, das corridas e dos treinos sistemáticos.

A minha experiência

Para entender e, até certo ponto, comprovar tudo o que está acima articulado, eu posso citar a minha própria experiência, comparada, por exemplo, com o meu saudoso irmão HÉLIO. Ambos, na nossa adolescência e mocidade adotamos práticas que, à época, não indicavam maiores prejuízos na nossa estrutura corporal. Mas, com o tempo, evidentemente de que deveríamos sentir o abalo e a consequência de alguns hábitos não muito recomendados.

Por exemplo, ambos, à época, bebíamos razoavelmente. Quando em momentos especiais, por vezes saíamos até dos limites aconselháveis. Pior que isto – pois eram momentos específicos – é que ambos fumávamos. Eu comecei a fumar, lembro, o cigarro “Astória”, que era o mais forte do fabricante. Na verdade, ainda adolescente, não tinha recursos suficientes para uma marca mais avançada.

No entanto, com o transcorrer do tempo, percebi de que aquela marca estava me ameaçando, e passei para o “Continental”. Dali, ainda fui mais adiante, com um cigarro mais sofisticado que foi o “Minister”. Ocorre que, a cada vez em que eu adotava um cigarro mais fraco, aumentava a quantidade do seu consumo. Pois o organismo começava a exigir mais. Cheguei a ponto de fumar um maço (20 unidades) por dia. Não podia beber café, ou qualquer bebida alcóolica, nem mesmo estudar, ler, pensar, que a mente me exigia um cigarro. Até mesmo quando acordava no meio da noite, a primeira coisa que eu me sugeria era buscar o cigarro.

Começaram as consequências

Já quando eu estava chegando o momento de casar, certa feita encontrava-me no Rio de Janeiro e, numa noite, senti-me mal. Um aperto no peito, do lado do coração. Quando retornei, disse a TEREZA que me levou a fazer um eletrocardiograma. Quando devido, ela foi buscar o resultado do exame e me levou. Eu me encontrava no escritório que mantinha no Edifício SULACAP.

Quando ela chegou eu perguntei se o exame registrara alguma alteração. No momento em que ela me informou de que havia “alguma coisinha”, eu senti o mundo rodar e quase desmaio. Naquele momento – e para meu azar – entrou um “grilo” na minha cabeça que foi diagnosticado como “síndrome do Pânico”. Situação que não desejo para o meu maior inimigo, que não tenho, por sinal.

Ali começou o meu drama. Por conveniente, fui a um médico, um dos clínicos mais festejados da cidade, à época. Diagnosticou-me e me prescreveu um “psicotrópico”. Na realidade, com aquela medicação, o mundo poderia desabar que eu não estava nem aí. Foi quando eu aboli definitivamente o fumo. Com o passar do tempo, imaginei de que a minha situação já se encontrava tranquila. No entanto, ao interromper a medicação, “o mundo voltou a querer desabar”.

Voltei ao médico que me assegurou de que eu deveria dar tempo ao tempo, pois, a certa altura eu não teria mais qualquer reação semelhante. Eu casei e imaginei de que, então, não tinha sentido eu continuar a usar a medicação. Azar o meu, pois os sintomas voltavam com mais intensidade.

Para a minha felicidade, um médico amigo que era funcionário, como TEREZA, do Hospital das Clínicas, em conversa com ela informou que, embora ele fosse urologista, estava praticando a psicanálise. TEREZA, então, teve a lucidez de lhe informar sobre a minha situação. Foi por conta do que o ARAQUEN KUNN (declino o seu nome em sua homenagem pois foi a sua competência que me “salvou”) se colocou a minha disposição para fazer algumas sessões destinadas a me liberar daquele incômodo.

Na primeira “sessão”, tirou o “psicotrópico” que eu estava usando e me passou um “tranquilizante” bem fraco. Na verdade, aquela medicação não fazia o mesmo efeito da anterior, não me isentava do desconforto. Na sessão seguinte eu lhe informei. Foi quando ele me esclareceu com a mais lúcida e importante informação – que foi a minha real salvação: de que nenhuma medicação me curaria daquele mal estar, porque somente eu, com a força do meu querer, poderia me libertar do mal, porquanto se tratava de um mal psíquico.

E esclareceu-me de que eu teria que reagir – todas as vezes em que tivesse uma crise – no sentido de me convencer internamente de que eu era um homem, clinicamente, sadio, e que tudo decorria da minha própria mente, do que eu teria que me libertar. De que teria que repetir em minha “cabeça” tantas vezes quanto necessária E que o tempo seria encarregado de me curar. E retirou, em definitivo, qualquer medicação.

Olha, só Deus para justificar aquele milagre. Eu acolhi o diagnóstico dele e resolvi brigar comigo mesmo. Foi simplesmente “terrível”, mas eu não transigi. Todas as vezes que eu entrava em crise, passava a brigar comigo mesmo na forma como ele me havia recomendado. Com o tempo, as crises foram ficando mais distantes, até que simplesmente eu passei a a esquecer.

Deus no céu e ARAQUÉN na terra.  Agora, conclusão: aquele mal estar foi que me levou a abolir o fumo. Enquanto HELIO, meu irmão, não aceitava os meus conselhos e da minha mãe. Resultado, veio a falecer em janeiro de 2004, de repente, em Lisboa, onde nos encontrávamos. Tinha tão somente, ainda, 73 anos. Enquanto eu, graças a Deus, já me encontro a dias dos 89.

Uma nota curiosa, o mesmo clínico que me informou de que eu não deveria consultar um psicanalista, porquanto ele iria tomar o meu dinheiro e quem me curaria seria a medicação, algum tempo depois, li no jornal de que ele estava retornando da Espanha “onde realizou um curso de especialização em “psicanálise”.

- Durma-se com um barulho desses.

Mas, o que é ainda mais importante é que, àquela altura, quando eu me encontrava com cerca dos 30 anos, pouco após nosso casamento, passei a realizar uma caminhada sistemática, de segunda a segunda, de domingo a domingo. Em torno dos 40 minutos. Bem assim, controlar a minha alimentação. A certa altura, mesmo, minha comida era toda separada, pois absolutamente sem sal e sem gordura. Aos poucos, fui retornando à alimentação normal, ainda que eu me precavenha dos exageros.

Inicialmente, as minhas andanças eram na Barra, entre o Centro Espanhol e o próprio Farol da Barra. Quando fui morar no Caminho das Árvores, minha caminhada (sempre a partir das 5 horas da manhã) passou a ser do Jardim de Alah até o Aeroclube. Quando viemos para este Condomínio (Pedra do Sal Residências, em Itapoã), passei a andar no interior do próprio condomínio (já ali a partir das 04 horas, porquanto tinha escritório no Centro Histórico e deveria sair bem cedo para não encontrar problemas de estrangulamento no trânsito).

Quando Teresa se foi, fiquei por demais abatido e fechei o meu escritório. Então, andava mesmo no condomínio. Ocorre que frequentemente chovia naquele horário, o que me perturbava o exercício. Certo dia, andando pelo Shopping Salvador, passando por um “show room” da loja ATLETIC me impressionei com as “esteiras rolantes” e passei-as a admirar. O jovem que comandava o serviço ali explicou-me o seu funcionamento e me recomendou de que para mim a melhor seria a média. Incontinente, adquiri-a. E é ela hoje que me proporciona andar mesmo em casa, sem me perturbar com as chuvas, durante 30 minutos. De domingo a domingo de sábado a sábado, sempre às 5 horas. Inclusive, quando estou viajando, no local onde me encontrar, faço o meu “cooper” diário. Continuo, da mesma sorte, controlando a minha alimentação.

Uma outra prática diária é de, todos os dias, logo após o banho, massagear o rosto de barba feita, sempre com o creme para após a barba.



Graças a Deus, a esses hábitos, e, também, ao meu excepcional cardiologista, THIÊ CHAGAS, vou “caminhando tranquilamente” até quando me for permitido.


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